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ONU mostra preocupação com pedidos para palestinos deixarem Gaza

Israel, por sua vez, voltou a criticar a organização

Redazione Ansa

(ANSA) - O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, mostrou preocupação com os pedidos de Israel para que os palestinos deixem a Faixa de Gaza.

"Estou muito preocupado com as declarações de altos funcionários israelenses sobre os planos de transferência de civis de Gaza para países terceiros", afirmou o advogado austríaco.

O chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) acrescentou que a legislação internacional "proíbe a transferências forçada de pessoas protegidas ou a deportação de território ocupado".

Por outro lado, o Cogat, órgão do Ministério da Defesa de Israel responsável pelos assuntos civis palestinos, voltou a acusar a ONU de não fazer o suficiente para levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

"Não podemos continuar ignorando os fatos: não há punição coletiva. Duas passagens estão abertas. Vocês falam que podem levar 200 caminhões por dia para Kerem Shalom, mas não conseguem levar nem 100", afirmou o órgão.

Em relação ao conflito no enclave palestino, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, apelou para que Israel "preserve a segurança" dos civis em Gaza.

Combates

A sede da organização Crescente Vermelho Palestino em Khan Yunis foi bombardeado pelas forças israelenses, resultando na morte de uma pessoa e no ferimento de outras seis.

A cidade palestina também foi alvo de intensos combates nos últimos dias, principalmente dentro dos túneis militares do grupo fundamentalista islâmico Hamas, em um trecho que se estende por centenas de metros.

"Nesses combates, cinco terroristas se renderam e se entregaram aos soldados israelenses. Durante os interrogatórios, eles relataram que muitos de seus camaradas foram mortos em operações clandestinas, incluindo os comandantes de dois pelotões", disse um porta-voz militar.

A rede Al Jazeera, por sua vez, relatou que "bombardeios constantes" aconteceram nas proximidades da zona de evacuação de Al-Mawasi.

Estados Unidos

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, retornará hoje ao Oriente Médio, onde visitará vários países, incluindo Israel, informou uma autoridade norte-americana. (ANSA).
   

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