(ANSA) - O ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, alertou nesta quarta-feira (10) para o risco de o Mar Vermelho se tornar uma "terceira frente de guerra", juntando-se aos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.
A região tem sido palco de uma tensão cada vez maior nas últimas semanas, com ataques frequentes dos rebeldes iemenitas houthis, aliados do Hamas e do Irã, a navios mercantis ocidentais ou com destino a Israel.
"Eu fui o primeiro a lançar o alarme sobre o Mar Vermelho, é um problema enorme e uma consequência de outros focos. Não gostaria de abrir uma terceira frente de guerra neste momento", disse Crosetto durante uma audiência na Câmara dos Deputados.
"Gostaria de alcançar a segurança na passagem do Mar Vermelho sem a abertura de uma nova frente", acrescentou.
O ministro também foi questionado por que a Itália não aderiu formalmente à Operação Prosperity Guardian, lançada pelos Estados Unidos e com a participação de outros países para garantir a segurança do comércio no Mar Vermelho.
"A Constituição diz que uma nova missão internacional precisa da aprovação do Parlamento e de um financiamento próprio. Se decidirmos participar, será uma decisão que passará pelo Conselho dos Ministros e que será votada pelo Parlamento", explicou Crosetto.
Apenas desde a última terça-feira (9), a Marinha dos EUA interceptou 24 mísseis e drones lançados pelos houthis a partir do Iêmen. Ao mesmo tempo, a União Europeia também estuda a criação de uma missão para a segurança no Mar Vermelho. (ANSA)
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