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Número de mortos em conflitos em Gaza sobe para 23,3 mil

Israel acusa funcionários da UNRWA de apoiarem Hamas

Soldados israelenses durante operação terrestre em Gaza

Redazione Ansa

(ANSA) - Subiu para 23,3 mil o número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.

O boletim totaliza 23.357 vítimas e também contabiliza 59.410 feridos em três meses de guerra. A maioria das vítimas são "mulheres, adolescentes e crianças", revelaram as autoridades locais.

Segundo o Exército israelense, 186 soldados também foram mortos em combate desde o início da operação terrestre no território palestino. O porta-voz militar afirmou que a reservista Elkana Newlander, de 24 anos, perdeu a vida nas últimas 24 horas em uma batalha no centro de Gaza.

O conflito foi deflagrado em 7 de outubro, após atentados terroristas do Hamas que deixaram 1,2 mil mortos em Israel. Hoje, o governo israelense afirmou ter provas de que entre os milicianos do Hamas que participaram dos massacres "havia funcionários da Organização das Nações Unidas para refugiados palestinos em Gaza (UNRWA).

A informação foi divulgada por uma rádio militar, citando dados recebidos pelo Shin Bet, o serviço de segurança interna de Israel.

Além disso, as autoridades israelenses também recolheram provas no território, segundo as quais a UNRWA teria cooperado com o Hamas em "atividades terroristas", apesar de ser considerada uma organização humanitária.

Ambulância

O Crescente Vermelho informou nesta quarta-feira (10) que quatro pessoas foram mortas em um ataque israelense a uma ambulância em Gaza.

As vítimas eram quatro paramédicos.

"Quatro membros das equipes de ambulâncias do Crescente Vermelho Palestino foram vitimados devido ao ataque da ocupação [Israel] a uma ambulância ao longo de Salah al-Din, na entrada de Deir al-Balah", afirmou a organização em um comunicado.

Jornalistas

Um porta-voz militar de Israel afirmou nesta quarta-feira (10) que Hamza al-Dahdouh e Mustafa Thuria, dois jornalistas mortos durante uma incursão israelense perto de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 7 de janeiro passado, eram “membros de organizações terroristas de Gaza”.

A fonte afirmou, com base em informações de inteligência, que “antes do ataque os dois haviam acionado drones representando uma ameaça iminente para os soldados israelenses”.

Segundo a mesma fonte, Thuria pertencia ao Hamas e Dahdouh à Jihad Islâmica.

"Thuria foi identificado em um documento encontrado em Gaza pelos soldados como membro da Brigada Gaza City do Hamas, onde atuava como vice-comandante de equipe no Batalhão al-Qadisiyyah", prosseguiu.

"Al-Dahdouh era um terrorista da Jihad Islâmica, envolvido nas atividades terroristas da organização. Documentos encontrados na Faixa pelos militares revelaram seu papel na Unidade de Engenharia Eletrônica da Jihad Islâmica e sua posição anterior como vice-comandante no Batalhão Zeitun de defesa aérea".

(ANSA).
   

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