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Itália recordará 12 anos de naufrágio do Costa Concordia com homenagens

Tragédia chocou país e deixou 32 mortos em 13 de janeiro de 2012

Redazione Ansa

(ANSA) - A Itália recordará no próximo sábado (13) o aniversário de 12 anos do naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, que causou 32 mortes em 13 de janeiro de 2012, com uma série de homenagens.

A tragédia deixou o mundo em choque não apenas por sua gravidade, mas também pela irresponsabilidade de um capitão, Francesco Schettino, que acabaria condenado a 16 anos e um mês de prisão pelo naufrágio.

Ao meio-dia (horário local), será celebrada uma missa na igreja dos Santos Lorenzo e Mamiliano, na Ilha de Giglio, palco do desastre, seguida da deposição de uma coroa de flores no mar em frente a Punta Gabbianara, às 13h.

Já às 21h30, haverá uma procissão de tochas em direção a uma lápide em memória das vítimas até ao porto e, provavelmente às 21h45, horário exato em que o Costa Concordia se chocou contra as rochas, as embarcações ancoradas deverão soar suas sirenes.

O navio de cruzeiro se chocou contra as rochas na costa da ilha de Giglio, um paradisíaco destino turístico na região da Toscana, na noite de 13 de janeiro de 2012, o que o fez tombar lateralmente no mar.

O corpo da última vítima só foi encontrado em novembro de 2014, quando o Costa Concordia já estava sendo desmontado em um estaleiro em Gênova, na região da Ligúria. Durante dois anos e meio, os moradores de Giglio tiveram de conviver com a presença intimidadora de um navio de milhares de toneladas encalhado em seu litoral.

Schettino foi condenado de forma definitiva em maio de 2017, mais de cinco anos depois da tragédia. Em sua sentença, a Suprema Corte disse que o capitão manteve uma rota e velocidade "totalmente inadequadas", com o objetivo de fazer uma "saudação à ilha de Giglio", prática comum em navios de cruzeiro.

No entanto, o transatlântico se aproximou demais das rochas e acabou encalhado. De acordo com a sentença, Schettino não observou o "nível de diligência, prudência e perícia necessário".

Ao todo, ele foi condenado a 10 anos de prisão por múltiplas lesões e múltiplos homicídios culposos, cinco anos por naufrágio culposo, um ano por abandono de navio e de incapazes e um mês por não ter notificado corretamente a Capitania dos Portos. (ANSA).
   

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