Último momento

Eleitores de Taiwan vão às urnas para definir novo presidente

Pleito na ilha asiática ocorrerá no próximo sábado (13)

Ilha asiática possui pouco mais de 19 milhões de eleitores

Redazione Ansa

(ANSA) - Os eleitores taiwaneses comparecerão às urnas no próximo sábado (13) para definir um novo presidente e renovar o Parlamento, em uma eleição em que China e Estados Unidos monitoram de perto o futuro da ilha autogovernada.

Em seus apelos finais aos 19,5 milhões de eleitores, o vice-presidente em exercício, William Lai, candidato do Partido Democrático Progressista, de tendência independentista, encerrou a sua campanha em Nova Taipei depois de se manifestar na capital Taipei e na cidade de Tainan, no sul.

O candidato prometeu que levará adiante as políticas do atual presidente, Tsai Ing-wen, na política externa e na defesa, bem como nas relações com Pequim.

Seu principal rival, Hou Yu-ih, membro do nacionalista Kuomintang (KMT), foi pela primeira vez ao município central de Taichung e falou durante um evento noturno em Nova Taipei, onde é prefeito em licença eleitoral.

Apelando ao diálogo com Pequim para aliviar as tensões, Hou pretende conquistar a presidência de Taiwan após as derrotas do KMT em 2016 e 2020.

Já Ko Wen-je, terceiro candidato e apoiado pelo Partido Popular de Taiwan, se reuniu com meios de comunicação internacionais e criticou as forças políticas rivais pelas suas posições divergentes sobre a China.

"O DPP é adversário quando pode ser colaborativo, enquanto o KMT é colaborativo quando deveria ter sido conflituoso", afirmou Ko.

No que diz respeito às questões de segurança de Taiwan, o político pretende criar uma plataforma de comunicação com Estados Unidos e Japão para garantir a paz na Ásia Oriental.

A forças armadas chinesas declararam que vão "permanecer em alerta e tomarão todas as medidas necessárias para reprimir" qualquer plano de independência de Taiwan, principalmente depois de anos de turbulência na relação entre Pequim e a administração da ilha. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it