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Irã denuncia jornalistas que reportaram morte de Mahsa Amini

Jovens foram soltas ontem (14) sob pagamento de fiança

Niloufar Hamedi e Elaheh Mohammadi foram libertadas ontem (14) após pagamento de fiança

Redazione Ansa

(ANSA) - As autoridades iranianas abriram nesta segunda-feira (15) um novo processo contra duas jornalistas que ficaram 17 meses presas por denunciar a morte da jovem Mahsa Amini.

Niloufar Hamedi e Elaheh Mohammadi foram libertadas ontem (14) após pagamento de fiança. Elas haviam sido condenadas a 13 e 12 anos de prisão, respectivamente, por "ligação com Estado hostil".

As jornalistas foram acusadas de aparecer sem o hijab após deixarem a penitenciária de Evin. Diversas imagens divulgadas nas redes sociais mostram as jovens com as cabeças descobertas e fazendo um sinal de vitória.

Amini, uma jovem curda de 22 anos, foi presa pela polícia em Teerã em 2022 por supostamente ter desrespeitado as regras sobre o uso do véu islâmico.

Ela morreu em um hospital três dias depois de sua detenção devido a agressões sofridas sob custódia policial. A morte de Amini desencadeou uma onda de protestos contra o regime teocrático em vigor no Irã desde 1979. (ANSA).
   

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