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Itália pede ação 'militar e diplomática' no Mar Vermelho

'Presença europeia pode defender o tráfego', disse Tajani

Protesto em Sanaa, capital do Iêmen, contra ataques dos EUA a houthis

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, disse que é necessária uma ação militar, mas também diplomática, para garantir a segurança da navegação no Mar Vermelho.

A região tem sido palco de recorrentes ataques dos houthis, que controlam parte do Iêmen, contra navios mercantis direcionados a Israel. A situação se deteriorou nos últimos dias, com bombardeios americanos e britânicos contra postos do grupo iemenita.

"É necessária uma ação não apenas militar, mas também diplomática, para proteger nossas exportações", declarou Tajani em uma coletiva de imprensa sobre a presidência italiana no G7.

"Todo o nosso trabalho no Mar Vermelho busca defender o tráfego marinho em toda a área, até o Canal de Suez. Então uma presença militar europeia pode defender o tráfego europeu", salientou o ministro.

Itália, Alemanha e França preparam uma proposta para instituir uma missão militar naval da União Europeia com o objetivo de proteger a navegação comercial no Mar Vermelho, e Tajani disse esperar um acordo político no bloco já na próxima segunda-feira (22).

"Estou otimista", garantiu o vice-premiê, que visitará Líbano, Israel e Palestina em 24 e 25 de janeiro para "levar uma mensagem de paz e diálogo". "Somos apoiadores da solução de dois povos e dois Estados", assegurou. (ANSA)

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