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Mortes na Faixa de Gaza sobem para 24.448

Ataques israelenses em Khan Yunis causaram ao menos 13 óbitos

A Wafa revelou que uma série de bombardeios feitos pelas forças israelenses em Khan Yunis deixou 13 mortos

Redazione Ansa

(ANSA) - O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas, informou nesta quarta-feira (17) que o número de mortos no enclave desde o início do conflito com Israel subiu para 24.448.

A agência de notícias palestina Wafa revelou que uma série de bombardeios feitos pelas forças israelenses em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, deixou ao menos 13 mortos e dezenas de feridos.

As ofensivas, de acordo com a fonte, atingiram prédios residenciais em três bairros diferentes, bem como nas proximidades de dois hospitais.

O Exército de Israel e o Shin Bet, serviço de segurança interna do país, confirmaram que um ataque com drones no enclave matou três indivíduos, entre eles um homem chamado Abdallah Abu Shalal, acusado de ser o líder de um grupo que se preparava para fazer um ataque em território israelense.

Abu Shalal, segundo as fontes militares, foi responsável por várias ofensivas, incluindo uma em um bairro de Jerusalém.

Israel também comunicou o falecimento de outros dois soldados reservistas, o que aumentou o número de combatentes mortos para 192 desde o início da operação terrestre em Gaza.

Um avião com medicamentos, alimentos e cobertores destinados aos reféns sob o poder do Hamas chegou ao aeroporto egípcio de Al Arish, com base em um acordo assinado na última terça-feira (16).

"Não esqueçamos os países que estão em guerra, não esqueçamos Ucrânia, Palestina e Israel. Não esqueçamos os habitantes da Faixa de Gaza que tanto sofrem. A guerra sempre destrói. A guerra não semeia amor, ela semeia ódio. A guerra é uma verdadeira derrota humana", lamentou o papa Francisco durante a audiência geral desta quarta.

Hamas

O Hamas reiterou nesta quarta-feira que refuta a solução dos dois Estados para o conflito com Israel no Oriente Médio.

Em mensagem divulgada no Telegram, o líder do grupo fundamentalista no exterior, Khaled Meshal, disse que o povo palestino "pede libertação da ocupação e o nascimento de um Estado".

"As fronteiras de 1967 são praticamente um quinto da Palestina e não podem ser aceitas", reforçou o dirigente. "A maioria esmagadora do povo palestino renovou a esperança de uma Palestina do mar ao rio e de norte a sul", disse Meshal.

A solução dos dois Estados é defendida pela comunidade internacional como única forma de resolver o conflito árabe-israelense e prevê a coexistência pacífica entre Israel e Palestina dentro de fronteiras estabelecidas em 1967. (ANSA)

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