(ANSA) - Em mais um dia da escalada das hostilidades no Oriente Médio, um ataque efetuado pelo Paquistão na cidade de Saravan, no Irã, deixou pelo menos nove pessoas mortas.
O vilarejo localizado na província de Sistão-Baluchistão, no sudoeste do país persa, foi atingido por mísseis e drones, segundo apurações da agência de notícias Mehr.
Diversos vídeos publicados nas redes sociais mostraram edifícios danificados, bem como uma fumaça muito espessa saindo deles. Algumas pessoas ficaram presas sob os escombros.
A ofensiva paquistanesa ocorreu poucos dias depois de uma investida de Teerã contra Islamabad. As autoridades da nação persa explicaram que a agressão ocorreu para atingir "alvos terroristas".
O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão disse que os ataques no sudeste iraniano foram "altamente coordenados e direcionados especificamente contra esconderijos terroristas".
"Vários terroristas foram mortos durante a operação de inteligência de codinome 'Marg Bar Sarmachar'", diz a nota divulgada pela pasta paquistanesa.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, condenou a agressão paquistanesa e enviou um "pedido de explicação" para Islamabad.
A escalada do conflito no Oriente Médio fez a China emitir um comunicado afirmando que "está disposta a desempenhar um papel de mediação" entre Irã e Paquistão.
A União Europeia informou que está preocupada com a "espiral de violência" no Oriente Médio. "Estes ataques, incluindo no Paquistão, no Iraque e no Irã, são extremamente preocupantes porque violam a soberania e a integridade territorial dos países e têm um efeito desestabilizador na região", disse um porta-voz da Comissão Europeia. (ANSA).
Leggi l'articolo completo su ANSA.it