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Família pede perpétua para noivo que matou grávida na Itália

Giulia Tramontano, de 29 anos, estava de sete meses

Impagnatiello matou noiva após seu caso extraconjugal ser descoberto

Redazione Ansa

(ANSA) - A família da italiana Giulia Tramontano, jovem de 29 anos grávida de sete meses assassinada pelo próprio noivo em Senago, na Lombardia, pediu a prisão perpétua do criminoso nesta quinta-feira (18), durante o início do julgamento em Milão.

Segundo o advogado da família da vítima, Giovanni Cacciapuoti, todos os parentes pedem que o autor do feminicídio seja "punido como merece". A mãe de Tramontano, Loredano, seu pai, Franco, e seus irmãos, Chiara e Mario, estiveram presentes na abertura do julgamento para defender a condenação à prisão perpétua.

Alessandro Impagnatiello, um ex-barman de 30 anos, confessou ter matado a companheira com 37 facadas, incluindo duas fatais no pescoço, ao final de uma discussão, iniciada após a jovem ter descoberto que seu parceiro mantinha um relacionamento extraconjugal com uma colega de trabalho, em maio passado.

Após cometer o crime, o italiano tentou queimar duas vezes o corpo de Tramontano na banheira de casa, mas sem sucesso. Não satisfeito, ele transportou e escondeu o corpo em um terreno baldio.

Impagnatiello está preso em San Vittore e foi acusado de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e aborto sem consentimento. O crime chocou a Itália, principalmente porque ele confessou o crime várias vezes de forma lúcida e fria. (ANSA).
   

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