(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse neste sábado (20) que o país não envia armas a Israel desde 7 de outubro.
O posicionamento chega um dia depois de a líder de oposição Elly Schlein, secretária do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), ter cobrado que o governo da premiê Giorgia Meloni evitasse a exportação de armamentos para zonas de conflito, "em particular a Israel".
"Desde 7 de outubro decidimos não enviar mais armas a Israel, então não há o que discutir neste ponto. A decisão foi tomada, e dissemos no Parlamento", afirmou Tajani em visita a Milão.
O argumento de Schlein era de que a Itália não poderia arriscar que armas produzidas no país fossem utilizadas para "cometer aquilo que poderia se configurar como crimes de guerra".
O governo italiano defende a criação de uma administração temporária sob tutela da ONU e comandada por um país árabe na Faixa de Gaza. Segundo Tajani, Roma estaria disponível inclusive a fornecer tropas para uma missão de paz no enclave. "A Itália tem bom conhecimento da região", garantiu. (ANSA)
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