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Ucrânia pede que Itália coordene resposta à Rússia no G7

Já Moscou disse que ideias ucranianas impedem diplomacia

Chanceleres da Itália, Antonio Tajani, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba

Redazione Ansa

(ANSA) - O chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, agradeceu a Itália em entrevista a um programa da televisão italiana Rai3 neste domingo (28): “Quero agradecer por sua liderança e ao governo da [premiê] Giorgia Meloni, e ao meu colega [vice-premiê e chanceler] Antonio Tajani por perceberem que o que está em jogo na Ucrânia não é apenas a Ucrânia, mas a segurança e prosperidade da Europa”.

“Com a presidência do G7, a Itália tem novas oportunidades para coordenar um engajamento global mais amplo na rejeição do ataque russo à Ucrânia e à ordem mundial que o G7 representa”, afirmou.

"Algumas questões só podem ser resolvidas no âmbito do G7, como os ativos russos congelados. É por isso que o papel de coordenação da Itália é muito importante e o G7 é fundamental para tomar decisões que terão aplicação além das fronteiras da UE”, disse.

Já o diplomata russo Alexey Polishchuk afirmou, também neste domingo, que o país permanece aberto a “propostas verdadeiramente substanciais” para uma solução diplomática no conflito com a Ucrânia.

Ele disse que os países ocidentais "se beneficiam da escalada da crise ucraniana", mas "a Rússia sempre permaneceu aberta a propostas verdadeiramente substanciais sobre como superar a atual crise por meios políticos e diplomáticos".

Ele acrescentou que a “fórmula de paz” proposta pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, dificulta as "propostas razoáveis" sobre a Ucrânia por parte da China, Brasil e países africanos.

 (ANSA).
   

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