(ANSA) - Entre 7 de outubro e 31 de dezembro de 2023, ou seja, entre a data do ataque do Hamas a Israel e o fim do ano, foram registrados 200 atos discriminatórios na Itália, ante 17 no mesmo período em 2022.
Os números representam uma alta de mais de 1000%, segundo o observatório Oscad, que monitora casos de discriminação.
O chefe da Polícia, Vittorio Pisani, disse durante audiência na comissão parlamentar de combate à intolerância, ao racismo e ao antissemitismo que “certamente o conflito no Oriente Médio tem gerado eventos de discriminação e antissemitismo”.
A presidente da comissão, a senadora vitalícia Liliana Segre, sobrevivente do Holocausto, lamentou os números: "Quero enfatizar a terrível tristeza do tempo que estamos vivendo. Para uma comissão que é contra o ódio, tudo o que foi discutido dá a ideia de uma atmosfera aterradora”.
(ANSA).