(ANSA) - A Itália estuda enviar aviões de vigilância para a futura missão europeia no Mar Vermelho, palco de tensões nas últimas semanas devido aos ataques de iemenitas houthis contra navios mercantis.
A operação foi batizada como "Áspide", termo grego para "escudo", e terá o objetivo de garantir a segurança da navegação em uma das rotas comerciais mais importantes do mundo.
"Haverá pelo menos um navio italiano por 12 meses [no Mar Vermelho], e avaliamos também o envio de recursos aéreos com tarefas de vigilância e coleta de dados", disse o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, em audiência no Parlamento.
Segundo ele, o quartel-general da missão "provavelmente" será instalado em Larissa, na Grécia, mas ainda não está claro qual país comandará a força-tarefa.
"A missão pretende criar um mecanismo de dissuasão para defender o tráfego marítimo em toda a área, até Suez", destacou Crosetto - a Itália foi uma das principais defensoras de uma operação europeia no Mar Vermelho.
Segundo a UE, a missão não conduzirá ações em terra e agirá apenas "de modo defensivo". A ideia de Bruxelas é lançar a operação no máximo em 19 de fevereiro.
Os houthis vêm promovendo dezenas de ataques contra navios mercantis direcionados a Israel, como forma de apoio à causa palestina.
Em janeiro, Estados Unidos e Reino Unido bombardearam alvos do grupo no Iêmen, mas não foi suficiente para eliminar a capacidade militar dos rebeldes no Mar Vermelho. (ANSA)
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