(ANSA) - O ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, afirmou neste sábado (10) que as torturas ocorridas em um presídio de Reggio Emilia, no norte do país, são "inaceitáveis".
A divulgação de um vídeo que mostrou um detento sofrendo ao menos 10 minutos de espancamento chocou a nação e provocou criticas aos agentes de segurança responsáveis pelas agressões.
O homem chegou a ter uma fronha apertada em volta de seu pescoço e puxada por um longo período e, caído, foi golpeado várias vezes no rosto.
Não satisfeitos, os agentes o despiram da cintura para baixo e o levaram de volta para a cela à força, onde sofreu mais agressões. O preso foi largado por mais de uma hora seminu e sem receber atendimento médico.
"Embora tudo tenha de ser estabelecido nos fóruns competentes e, portanto, fazer julgamentos muito claros com antecedência seja sempre algo que deve ser feito com cuidado, é óbvio que tais coisas não são aceitáveis", disse Piantedosi durante uma visita a Ímola.
"Sempre que uma pessoa é detida, sob a supervisão de órgãos do Estado, a dignidade dela deve ser assegurada duas vezes mais do que no que diz respeito às condições normais", acrescentou.
O nome da vítima do espancamento não foi revelado, mas ele seria um tunisiano de 43 anos. Os guardas responsáveis pelas agressões foram acusados de tortura. (ANSA).