(ANSA) - A Associação de Centros de Crise sobre Estupro em Israel (Igud1202) publicou um relatório detalhado nesta quarta-feira (21) sobre violências sexuais cometidas pelo Hamas contra vítimas no ataque de 7 de outubro, e posteriormente contra reféns.
Baseado em depoimentos diretos e entrevistas, o documento afirma que “os terroristas do Hamas recorreram a práticas sádicas com a finalidade de aumentar as humilhações e o terror provocados pelas torturas sexuais”.
Durante a apresentação do relatório, os meios de comunicação locais aconselharam que o conteúdo não seja exposto a menores e pessoas sensíveis.
Intitulado “Grito silencioso”, o relatório destaca que, nos ataques de caráter sexual cometidos pelos membros do Hamas, inclusive em locais distantes entre si, havia elementos de “sistematicidade e de evidente intencionalidade”.
O relatório, conforme foi explicado, constitui uma base de documentação “relativa a um grande número de crimes” e já foi entregue a Pramila Patten, representante especial sobre Violência Sexual em Conflito da Organização das Nações Unidas (ONU).
Redigido em hebraico e em inglês, será traduzido em breve também para outros idiomas, como francês e espanhol, para atrair a maior atenção internacional possível.
Entre os relatos, consta que familiares e amigos foram obrigados a assistir estupros e abusos de entes queridos, que os autores do ataque ameaçaram vítimas e cometeram estupros coletivos inclusive contra mulheres feridas, e que a maioria das vítimas foi morta após os casos, ou mesmo durante os atos.
(ANSA).