(ANSA) - O governo da Itália cobrou que a Rússia esclareça as circunstâncias da morte do líder de oposição Alexei Navalny, vítima de um suposto mal súbito em uma colônia penal na Sibéria, ao convocar nesta quarta-feira (21) o embaixador de Moscou em Roma, Alexei Paramonov.
O diplomata compareceu na sede do Ministério das Relações Exteriores por determinação do ministro e vice-premiê Antonio Tajani, na esteira de ações semelhantes adotadas por outros países da União Europeia, como Alemanha, Bélgica, Eslovênia, Espanha, França, Polônia, República Tcheca, Romênia e Suécia.
Segundo comunicado da Farnesina, a Itália espera "que as circunstâncias da morte de Navalny, que havia sido condenado a descontar uma pena em condições duríssimas por conta de sua atividade política e luta contra a corrupção, sejam plenamente esclarecidas".
"Em linha com outros parceiros europeus, a Itália, que defende os valores irrenunciáveis de liberdade e democracia, continuará convidando a Federação Russa a pôr fim à inaceitável perseguição à discordância política e a garantir plena liberdade de expressão, sem qualquer limitação aos direitos civis e políticos", acrescenta o ministério.
Os países da UE culpam o regime de Vladimir Putin pela morte de Navalny, que era um dos principais opositores do Kremlin e denunciava a corrupção da classe dirigente russa. (ANSA)
Leggi l'articolo completo su ANSA.it