(ANSA) - A África do Sul apresentou um novo pedido "urgente" à Corte Internacional de Justiça (CIJ), com sede em Haia, para solicitar outras medidas de emergência contra Israel.
Na solicitação, o governo sul-africano afirma ser "forçado a regressar ao Tribunal à luz dos novos fatos e das mudanças na situação em Gaza causadas pelas contínuas e vergonhosas violações dos direitos humanos".
O comunicado também solicita à Corte que "indique medidas provisórias ou modifique as medidas" emitidas em janeiro passado.
Na ocasião, a África do Sul pediu para o Tribunal de Haia declarar que Israel estava cometendo genocídio em Gaza e ordenar que o país interrompesse sua campanha militar no enclave.
A Corte, porém, emitiu uma ordem de que Israel deve garantir que está evitando atos de genocídio.
Agora, no entanto, o governo sul-africano alega que mais medidas devem ser anunciadas contra o governo israelense porque o país está violando as decisões já em vigor.
Por sua vez, o governo de Benjamin Netanyahu afirmou que "a África do Sul continua a atuar como o 'braço legal' do Hamas numa tentativa de impedir que Israel se defenda e aos seus cidadãos, e de agir pela libertação dos seus reféns".
"Isto é mais uma exploração cínica daquele Tribunal, que já rejeitou duas vezes os seus pedidos infundados de cessar-fogo", acrescentou Lior Hayat, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Hayat reiterou ainda que "Israel opera e continuará a operar de acordo com o direito internacional e permite a introdução de ajuda humanitária em Gaza".
"Apelamos ao Tribunal para que rejeite categoricamente este novo pedido dos representantes do Hamas", concluiu o porta-voz. (ANSA).
Leggi l'articolo completo su ANSA.it