(ANSA) - O governo russo convocou nesta quinta-feira (7) a embaixadora dos Estados Unidos em Moscou, Lynne Tracy, para denunciar o que considera "tentativas de interferência" americanas em assuntos internos.
A medida é anunciada uma semana antes das eleições presidenciais no país, que acontecem de 15 a 17 de março, e que o presidente russo, Vladimir Putin, líder da nação há mais de 20 anos, certamente vencerá, salvo um desenvolvimento inesperado.
Durante a reunião, o Ministério explicou que está atento ao que chamou de "ações subversivas e à disseminação de informações" relacionadas ao pleito e ao conflito na Ucrânia, chamado por Moscou de "operação militar especial".
Além disso, exigiu que a sede diplomática americana deixe de apoiar ao menos três ONGs sob a acusação de que estariam executando "programas anti-russos" para "recrutar 'agentes de influência' sob o pretexto de intercâmbios educacionais e culturais".
Segundo a agência Tass, o Ministério das Relações Exteriores destacou em particular que as tentativas de interferência nos assuntos internos da Rússia serão reprimidas com veemência, enfatizando a Washington que o regime de Vladimir Putin está pronto até para uma eventual expulsão.
Para o governo, tal comportamento seria "firme e resolutamente reprimido, até e incluindo a expulsão como 'persona non grata' dos funcionários da Embaixada dos EUA envolvidos em tais ações". (ANSA).