(ANSA) - Mais 650 migrantes desembarcaram neste sábado (23) na ilha italiana de Lampedusa, situada no Mediterrâneo Central.
Ao todo, as autoridades do país europeu conseguiram resgatar mais de 10 barcos, o que fez explodir o número de pessoas presentes no centro de acolhimento de Imbriacola.
Os migrantes partiram de Sfax, na Tunísia, e de Sabratha e Zuara, na Líbia. As pessoas que enfrentaram a perigosa travessia são naturais de diversos países africanos, entre eles Gâmbia, Mali, Nigéria e Senegal.
Uma das embarcações naufragou nas proximidades da costa de Lampedusa com 44 migrantes a bordo. Uma menina de 15 meses, no entanto, não conseguiu ser resgatada pela Guarda Costeira e está desaparecida.
"Depois de uma trégua que durou vários meses, as chegadas foram retomadas, porém com números que podem ser geridos de forma positiva. Em comparação com o ano anterior, tivemos 50% menos chegadas e isso certamente representa uma inversão de tendência. A palavra de ordem é sempre a mesma: o governo não deve ser apanhado desprevenido", destacou o prefeito de Lampedusa e Linosa, Filippo Mannino. (ANSA).