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Itália reforçará medidas antiterrorismo após ataque em Moscou

Governo italiano está em alerta após ataque do EI

Redazione Ansa

(ANSA) - O Comitê Nacional para a Ordem e Segurança Pública decidiu nesta segunda-feira (25) reforçar as medidas antiterrorismo na Itália após o ataque reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico contra uma sala de concertos em Moscou, no qual 137 pessoas foram mortas.

Durante uma reunião no Ministério do Interior da Itália, em Roma, a comissão concordou sobre "a importância de continuar a atividade de monitoramento cuidadosa, também na web, por parte das forças policiais e de inteligência para a identificação de possíveis situações de risco no território nacional".

As autoridades italianas realizaram "uma análise cuidadosa do ataque terrorista em Moscou", com o objetivos de atualizar as medidas de prevenção antiterrorismo já em vigor".

Desta forma, as atividades de vigilância e controle deverão ser intensificadas tendo em vista "o feriado da Páscoa, concentrando-se particularmente nos locais de concentração e trânsito de pessoas e em locais sensíveis".

No último domingo (24), o subsecretário da Presidência, Alfredo Mantovano, disse que a principal ameaça terrorista que a Itália enfrenta neste momento é de lobos solitários e não de grupos organizados como o que protagonizou o ataque de sexta-feira em Moscou.

"A ameaça não é tanto a dos grupos organizados. Acredito que um grupo como o que agiu no ataque a Moscou, que deve ter sido treinado e ter apoio logístico, seria interceptado mais cedo na Itália", destacou Mantovano à RAI.

Segundo ele, "a ameaça mais preocupante é o recrutamento online", para o qual "uma luta antecipada tem ocorrido há anos".

Além do reforço de todos os dispositivos de observação e controle, foi organizado um reconhecimento de alvos sensíveis na Itália, que ascendem a mais de 28 mil, dos quais 205 atribuíveis para Israel, principalmente escritórios diplomáticos ou centros religiosos, informou Mantovano.

De 7 de outubro de 2023 até hoje, 47 pessoas foram expulsas por razões de segurança, das quais nove foram por ordem do Ministro do Interior. Em 2024, houve 23 medidas. (ANSA).
   

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