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Polícia italiana prende cúmplices de Messina Denaro

As autoridades já capturaram 14 pessoas que ajudaram o mafioso

Messina Denaro foi preso há pouco mais de um ano ao sair de uma clínica onde estava tratando um câncer

Redazione Ansa

(ANSA) - A polícia italiana prendeu pelo menos três integrantes da rede que protegia o chefão mafioso Matteo Messina Denaro, histórico líder da Cosa Nostra que passou quase três décadas foragido.

As forças de ordem capturaram o arquiteto Massimo Gentile, o radiologista Cosimo Leone e Leonardo Gulotta. Todos eles foram detidos por associação mafiosa e cumplicidade.

Desde que o ex-líder mafioso foi preso, em janeiro de 2023, ao menos 14 pessoas acusadas de ajudar o criminoso, morto em setembro passado, foram detidas. Quatro deles já foram condenados.

Gentile é natural de Campobello di Mazara, onde Messina Denaro passou os últimos anos foragido, e ocupa um cargo administrativo em Limbiate, na província de Monza. O suspeito é parente de Salvatore, um assassino que cumpre prisão perpétua e era marido de Laura Bonafede, amante do ex-líder mafioso.

Os investigadores apontaram que, entre 2007 e 2017, o arquiteto entregou várias vezes a sua identidade ao mafioso para que ele comprasse veículos e realizasse operações bancárias.

Leone, cunhado de Gentile, é acusado de garantir a Messina Denaro uma tomografia computadorizada de tórax e abdômen com segurança, e de ter dado um celular confidencial durante sua internação no hospital Mazara del Vallo.

Por último, mas não menos importante, Gulotta teria disponibilizado seu número de telefone ao chefão mafioso para receber comunicações do concessionário de um Fiat 500 adquirido com uma identidade falsa.

Messina Denaro foi preso há pouco mais de um ano ao sair de uma clínica onde estava tratando um câncer. Ele faleceu meses depois em um hospital em L'Aquila, aos 62 anos. O antigo chefão foi condenado por seu envolvimento em dezenas de assassinatos. (ANSA).
   

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