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Explosão em usina na Itália deixa mortos e desaparecidos

Redazione Ansa

(ANSA) - Uma explosão em uma central hidroelétrica da bacia artificial de Suviana, nos Apeninos Bolonheses, no norte da Itália, deixou ao menos três mortos e outras quatro pessoas desaparecidas.

Um balanço atualizado pela Prefeitura de Bolonha informa que cinco trabalhadores ficaram feridos, enquanto outros três saíram ilesos.

Segundo informações preliminares, o incidente ocorreu por volta das 15h (horário local) e buscas estão sendo feitas por policiais e cerca de 70 bombeiros.

Ao todo, três helicópteros decolaram de Bolonha e Modena para chegar ao local e prestar os primeiros socorros antes de transportar os feridos para o hospital.

"Parece que ocorreu um incêndio no nono andar. Toda a usina está abaixo do nível do lago, a cerca de 30 metros de profundidade", disse o prefeito de Camugnano, Marco Masinara, à ANSA.

Relatos indicam que a explosão teria ocorrido em uma das duas usinas que regulam a bacia, em um gerador conectado a uma turbina. Até o momento, no entanto, a informação não foi confirmada pelas autoridades.

"Estavam fazendo trabalhos nas turbinas, há pessoal lá dentro. Disseram-me que os bombeiros estão tentando entrar, mas estão com dificuldades", concluiu.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, lamentou o acidente e disse acompanhar “com apreensão a terrível notícia relativa à explosão ocorrida em uma central hidroelétrica da bacia artificial de Suviana, nos Apeninos Bolonheses”.

“Toda a minha proximidade e a do governo aos familiares das vítimas e aos feridos que estiveram envolvidos. Obrigada aos bombeiros que prontamente intervieram, aos socorristas e a quem trabalha nestes horários na busca dos desaparecidos”, escreveu ela nas redes sociais.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, ligou para o governador da Emilia-Romagna, Stefano Bonaccini, para saber mais informações sobre o incidente. O mandatário expressou suas condolências aos trabalhadores falecidos e solidariedade aos feridos, familiares e colegas das vítimas.(ANSA)

 


   

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