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Italianos são presos por estupro coletivo de brasileira na Espanha

Crime teria ocorrido em Palma de Maiorca

Polícia prendeu jovens italianos acusados de estupro

Redazione Ansa

(ANSA) - Quatro turistas italianos foram detidos nesta terça-feira (9) por estupro coletivo contra uma jovem brasileira no resort Playa de Palma, em Palma de Maiorca, na Espanha, informaram fontes policiais.

Segundo relatos da vítima, o crime ocorreu durante a madrugada do domingo passado (7), entre as 2h e 6h da manhã (horário local).

A mulher, de origem brasileira, teria conhecido um dos italianos em frente a uma conceituada discoteca e teria concordado em acompanhá-lo até seu apartamento em Playa de Palma, nas Ilhas Baleares.

Os dois saíram da boate em um táxi, enquanto os outros três amigos do turista italiano teriam ido em outro carro de transporte. Ao chegar no quarto, a brasileira encontrou com todos os jovens, que a teriam estuprado coletivamente.

Logo após a violência sofrida, a brasileira diz que conseguiu fugir e levar o passaporte de um dos agressores. Na sequência, denunciou o crime em uma delegacia de Palma de Maiorca.

O protocolo estabelecido para vítimas de violência sexual foi imediatamente ativado e a brasileira foi levada a um centro médico, onde foi examinada e foram encontradas lesões compatíveis com violência sexual.

Na sequência, a polícia abriu uma investigação para identificar os responsáveis e apurou que os quatro italianos, com idades entre 24 e 27 anos, tinham planejado voltar para a Itália em um voo na mesma data do crime.

No entanto, as autoridades espanholas fizeram uma vistoria no apartamento e detiveram os jovens. A justiça então emitiu uma ordem de prisão preventiva sem fiança, por risco de fuga.

Todos os detidos, entre 24 e 27 anos de idade, se apresentaram hoje perante às autoridades judiciais para interrogatório.

De acordo com fontes jurídicas citadas pela imprensa espanhola, os quatro italianos apenas responderam às perguntas do próprio advogado, negando violência de gangues, assim como dois dos detidos já haviam feito perante à polícia. (ANSA)

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