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Hamas diz não ter 40 reféns para libertar em acordo com Israel

Temor é de que mais sequestrados tenham morrido

Protesto anti-governo pede soltura de reféns israelenses

Redazione Ansa

(ANSA) - Em meio às negociações para uma trégua, o Hamas teria afirmado que, no momento, não é capaz de identificar e localizar os 40 reféns israelenses necessários para a primeira fase do acordo de cessar-fogo.

A informação foi relatada pela CNN nesta quarta-feira (10), citando um oficial israelense e uma fonte próxima às negociações.

O posicionamento levanta o temor de que tenham morrido mais reféns do que foi divulgado publicamente até o momento.

O acordo em discussão prevê uma primeira pausa de seis semanas nos combates, durante a qual o Hamas libertaria 40 reféns remanescentes, incluindo todas as mulheres, homens doentes e idosos.

Em troca, centenas de prisioneiros palestinos seriam libertados dos cárceres israelenses.

Também nesta quarta, o líder político do Hamas Ismail Haniyeh confirmou em entrevista à Al Jazeera que três filhos e quatro netos morreram em um ataque de Israel a Gaza. Os filhos foram identificados como Hazem, Amir e Mohammad.

“Através do sangue dos mártires e da dor dos feridos, acreditamos na esperança, no futuro, na independência e na liberdade para nosso povo e nossa nação”, declarou.

Haniyeh relatou que 60 membros de sua família morreram desde o início da guerra, e denunciou “a brutalidade de Israel”: “Não há dúvida de que este inimigo criminoso é guiado pelo espírito de vingança, de homicídio e derramamento de sangue, e não respeita nenhuma lei”.

“Vimos o inimigo violar tudo no território de Gaza. Há uma guerra de limpeza étnica e um genocídio em andamento, um deslocamento de massa”, acrescentou.

Ele desmentiu, no entanto, que o ocorrido possa influenciar as negociações por um acordo.

 (ANSA).
   

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