(ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (18) novas sanções contra o Irã por conta do ataque do último fim de semana a Israel.
Em comunicado da Casa Branca, o mandatário disse que as medidas miram "líderes e entidades ligados ao Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica, ao Ministério da Defesa do Irã e ao programa de drones e mísseis do governo iraniano, que permitiram esse ataque descarado".
"Assim como discuti com os meus colegas líderes do G7 na manhã seguinte ao ataque, estamos empenhados em agir coletivamente para aumentar a pressão econômica sobre o Irã. E os nossos aliados e parceiros emitiram ou emitirão sanções e medidas adicionais para restringir os programas militares desestabilizadores do Irã", acrescentou Biden.
Logo em seguida, o Reino Unido também divulgou um novo pacote de sanções contra Teerã, mirando sobretudo indivíduos ou entidades envolvidos na produção de drones usados no bombardeio a Israel e fornecidos à Rússia na guerra contra a Ucrânia.
"Que fique claro para todos aqueles que permitem ou apoiam os ataques do Irã: os Estados Unidos estão empenhados na segurança de Israel. Estamos comprometidos com a segurança de nosso pessoal e parceiros na região e não hesitaremos em tomar todas as medidas necessárias para responsabilizar vocês", concluiu Biden.
A aplicação de sanções conjuntas contra Teerã é um dos temas na pauta da reunião de ministros das Relações Exteriores do G7 que acontece até esta sexta-feira (19) em Capri, sul da Itália, e a expectativa é de que a União Europeia também se junte à iniciativa.
Ao mesmo tempo, o grupo das sete potências defende uma "desescalada" da tensão no Oriente Médio, o que significa demover Israel de responder ao ataque iraniano, que já foi uma resposta a um bombardeio contra a embaixada de Teerã na Síria.
Enquanto isso, o regime dos aiatolás ameaçou atacar "sítios nucleares" de Israel no caso de uma nova "agressão". (ANSA)
Leggi l'articolo completo su ANSA.it