(ANSA) - O governo italiano garantiu nesta quinta-feira (18) que os ministros das Finanças do G7 reiteraram o seu "apoio total e convencido à Ucrânia" durante uma reunião no âmbito dos trabalhos do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.
A informação foi divulgada pelo ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti, que destacou que os ministros também confirmaram a intenção de utilizar bens russos congelados para apoiar Kiev, embora tenha acrescentado que esta tarefa é "delicada".
Giorgetti explicou que a Itália, que detém a presidência rotativa do G7, convidou o ministro das Finanças da Ucrânia, Sergii Marchenko, para o G7 de seus homólogos em Stresa, na região do Piemonte, de 23 a 25 de maio.
Além disso, acrescentou que os representantes de Economia dos países do G7 prometeram "máxima coordenação sobre quaisquer medidas futuras que reduzam a capacidade do Irã de adquirir, produzir ou transferir armas".
Paralelamente, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que se reúne com os chanceleres do grupo dos sete na ilha de Capri pelo segundo dia, reforçou que apoiar a Ucrânia é trabalhar pela paz.
"Ajudar a Ucrânia significa trabalhar pela paz, porque se Kiev perder, Putin nunca se sentará à mesa da paz", afirmou Tajani ao abrir a primeira sessão do G7 do dia em Capri.
Ele lembrou ainda que o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, e o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também estarão presentes no encontro.
"Não vejo divisões dentro da comunidade internacional sobre a ajuda à Ucrânia. Pelo contrário, se acompanharmos os anúncios feitos em vários países desde o início do ano, o volume e a qualidade dos novos pacotes de assistência à defesa estão a aumentar", afirmou Kuleba ao SkyTg24 à margem da reunião.
De acordo com o chanceler ucraniano, "o que temos de trabalhar são os prazos, e este é o principal propósito" de sua presença na cúpula. "Devemos garantir que as transferências (de ajuda militar) ocorram o mais rapidamente possível. Não podemos adiá-las até depois de amanhã", concluiu. (ANSA).