Itália estuda fornecer novas baterias antiaéreas à Ucrânia

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse nesta segunda-feira (22) que o país trabalha no possível fornecimento de novos sistemas de br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/04/19/otan-anuncia-acordo-para-enviar-defesa-antiaerea-para-ucrania_53bcb08c-a14f-47cc-8281-16857989cc6b.html" target="_blank" rel="noopener">defesa antiaérea Samp-T, fabricados em conjunto com a França, para a Ucrânia.
    Roma e Paris enviaram uma bateria desse armamento para Kiev em fevereiro passado, mas o governo do presidente Volodymyr Zelensky insiste que o país precisa reforçar suas defesas contra ataques aéreos da Rússia.
    "Estamos fazendo todo o possível para ajudar a Ucrânia e dar respostas através dos sistemas que temos. O ministro [da Defesa] Crosetto está trabalhando e fará todo o possível", declarou Tajani ao ser questionado em Luxemburgo se a Itália forneceria mais sistemas Samp-T à Ucrânia.
    Além da bateria franco-italiana, Kiev usa o sistema americano Patriot para se proteger contra bombardeios russos, porém também cobra mais unidades desse equipamento. É possível que algumas dessas baterias tenham sido danificadas em ataques de Moscou, enquanto outras ficaram sem mísseis.
    "Precisamos de decisões concretas e corajosas para fornecer à Ucrânia outros sistemas Patriot e Samp-T, mísseis, artilharia e munições o quanto antes. É o momento de agir, não de discutir", disse o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, em participação em videoconferência em uma reunião ministerial da União Europeia em Luxemburgo. (ANSA)