A br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/04/24/crise-alimentar-em-gaza-virou-catastrofe-diz-fao_b64b24a1-1bf4-4fa0-8a3c-4cc39f0d2ca0.html">Rússia e a Ucrânia concordaram em trocar quase 50 crianças deslocadas pela guerra, em um acordo mediado pelo Catar, em meio ao conflito que já dura mais de dois anos.
A informação foi anunciada pela comissária russa para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova, citada pela agência Ria Novosti, nesta quarta-feira (24).
Segundo ela, uma delegação russa e outra ucraniana se reuniram presencialmente e acordaram que 29 menores vão regressar à Ucrânia, enquanto 19 serão levados ao território russo.
Até o momento, entretanto, não há detalhes sobre a data e condições para a transferência das crianças.
Lvova-Belova e o presidente Vladimir Putin foram alvos do Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, que emitiu mandados de prisão para ambos, alegando responsabilidade pelo crime de guerra de deportação ilegal e transferência de crianças durante a invasão russa à Ucrânia.
Em fevereiro, inclusive, o Comitê da ONU sobre os Direitos da Criança pediu à Rússia para acabar com a transferência forçada de crianças de áreas ocupadas da Ucrânia.
De acordo com Kiev, mais de 20 mil crianças foram levadas da Ucrânia para a Rússia sem o consentimento de familiares ou tutores. No entanto, Moscou, que invadiu o território liderado por Volodymyr Zelensky, em fevereiro de 2022, nega as acusações e afirma que só tem protegido crianças vulneráveis de uma zona de guerra. (ANSA).