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Tensão e prisões marcam protesto do Dia da Libertação em Milão

Manifestação reuniu 100 mil pessoas na Piazza del Duomo

Redazione Ansa

Uma manifestação em br/brasil/noticias/cultura/2023/08/10/milao-e-a-capital-da-leitura-da-italia-pelo-11-ano-seguido_5f44fca2-7714-4745-9aec-040f2221dcf1.html">Milão por ocasião do Dia da Libertação, data que marca a derrota do nazifascismo na Itália e é celebrada nesta quinta-feira (25), foi marcada por tensões entre apoiadores de Israel e Palestina.
    Desde o início do ato, manifestantes pró-Palestina tentaram romper as barreiras que separavam o público de um palco onde autoridades discursaram, e vaiaram o Hino da Itália e o prefeito de Milão, Giuseppe Sala.
    O grupo também hostilizou representantes da comunidade hebraica, com gritos de "assassinos" e "vocês são como Hitler".
    Ao fim do protesto, a tensão escalou e foram vistos socos e empurrões entre manifestantes, quando mais representantes da comunidade hebraica chegaram à Piazza del Duomo com faixas. O incidente durou poucos minutos.
    A delegacia atribuiu as agressões a "um grupo de jovens norte-africanos exaltados", alguns com bandeiras palestinas.
    Dois foram detidos por agredir as pessoas que tentaram dividir os dois grupos, e por tentar atingir os cinegrafistas que registraram a cena.
    O presidente da Associação Nacional dos Partisans Italianos (Anpi) de Milão, Primo Minelli, estimou o público em 100 mil pessoas.
    O Dia da Libertação é uma das principais festas nacionais da Itália e celebra a derrota do fascismo e da ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial, além de homenagear a luta dos partisans.
    (ANSA).
   

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