O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou nesta terça-feira (30) que o seu país estará presente caso a br/brasil/flash/internacional/2024/04/29/italia-exige-que-russia-revogue-estatizacao-de-empresa_f94acf89-a2c1-4e58-af99-0d8767c6e836.html">Rússia demonstre interesse em negociar o fim da guerra na Ucrânia.
"Se a Rússia mostrar um desejo sincero de negociar para acabar com a guerra na Ucrânia, os Estados Unidos certamente estarão presentes", declarou ele em conversa com o presidente do Fórum Econômico Mundial, Borge Brende, em Riad.
Segundo a Radio Liberty, o representante americano reforçou que acredita que os ucranianos também estarão lá e afirmou que o fim da guerra "depende em grande parte do presidente russo, Vladimir Putin, e do que ele decidir".
"Espero que Putin entenda a mensagem e demonstre sua disponibilidade para negociações sinceras de acordo com os princípios fundamentais que sustentam a comunidade internacional e a Carta das Nações Unidas: soberania, integridade territorial, independência", acrescentou.
De acordo com Blinken, a invasão da Rússia à Ucrânia "transformou-se em um fiasco estratégico para Moscou, que teve de fazer enormes esforços para escapar aos controles e sanções às exportações e foi forçado a reorientar a sua economia". "Uma situação que não pode ser sustentada no longo prazo".
Em geral, para ele, a Rússia está mais fraca econômica e militarmente, enquanto os ucranianos estão unidos "como nunca antes" contra o país liderado por Putin.
Por fim, Blinken explicou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) "é mais forte e maior" e a Europa "libertou-se da dependência dos recursos energéticos russos de uma forma extraordinária em apenas dois anos". (ANSA).
'EUA estarão presentes se Rússia quiser negociar', diz Blinken
Secretário americano participa de fórum econômico em Riad