As tropas russas bombardearam nesta sexta-feira (3) a cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, e destruíram vários edifícios, deixando diversas pessoas presas sob os escombros.
A informação foi divulgada em uma publicação no Telegram, citada pela Rbc Ucrânia, pelo prefeito Igor Terekhov, que afirmou que uma operação de resgate está em andamento.
"Em Kharkiv, uma mulher morreu após ataques dos ocupantes russos", lamentou o chefe da administração estatal regional de Kharkiv, Oleg Synegubov, acrescentando que "um homem de 78 anos teve uma reação aguda de estresse".
Por outro lado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que oito crianças ficaram feridas na região de Kharkiv na noite da última quinta (2) devido a um ataque em Dergachi.
"Os ataques devem parar", escreveu a agência da ONU nas redes sociais.
A ofensiva a Kharkiv ocorreu enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitava Khmelnytsky, no oeste da Ucrânia, para se encontrar com soldados feridos.
Por sua vez, o ministro da Defesa de Moscou, Serghei Shoigu, disse que as forças russas estão tentando entrar nos redutos ucranianos "ao longo de toda a linha de contato".
"As forças ucranianas tentam manter as linhas de defesa, mas recuam sob a pressão das tropas russas", concluiu Shoigu, citado pela agência Interfax.
Itália
Hoje, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, voltou a apoiar a Ucrânia e comentou a decisão do governo de fornecer um novo pacote de ajuda militar ao país pelo G7.
"Estar em guerra é uma coisa, ajudar a Ucrânia a se defender é outra. E sempre enviamos essa ajuda", afirmou ele, enfatizando que "não há nenhum compromisso dos nossos militares contra a Rússia e nunca houve".
Segundo o chanceler italiano, "ajudar a Ucrânia é outra coisa do que estar em guerra". (ANSA).