Último momento

Turquia suspende relações comerciais com Israel

Ancara só retomará negócios quando houver um cessar-fogo em Gaza

Exportações e importações entre os dois países foram bloqueadas pela Turquia

Redazione Ansa

O governo da Turquia anunciou a suspensão das relações comerciais com Israel em virtude das ações do país na br/brasil/flash/internacional/2024/05/03/israel-confirma-morte-de-refem-sequestrado-pelo-hamas_3bf83598-f9cb-47a3-9edf-04f7056dfeeb.html" target="_blank" rel="noopener">Faixa de Gaza.
    De acordo com o Ministério do Comércio de Ancara, as exportações e importações foram bloqueadas "até que os israelenses autorizem um fluxo ininterrupto de ajuda humanitária" para o enclave palestino, palco de um sangrento conflito contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas.
    "A Turquia está envolvida em negociações técnicas sobre alternativas para garantir que os nossos irmãos e irmãs palestinos não sejam afetados", explicou Omer Bolat, chefe da pasta turca.
    O político acrescentou que a retomada das relações comerciais entre Turquia e Israel também dependerá de um "cessar-fogo permanente" na Faixa de Gaza.
    "Não podíamos ficar parados e assistir. A situação dos últimos desenvolvimentos entre Israel e a Palestina é inaceitável. Temos um objetivo: esperamos que o governo de Benjamin Netanyahu seja forçado a assinar um cessar-fogo", afirmou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
    O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse que o comportamento do mandatário turco é de um "ditador" e ignora os "acordos internacionais".
    As relações comerciais entre a Turquia e Israel diminuíram após o ataque do Hamas em 7 de outubro e a guerra em Gaza, mas nunca haviam sido completamente rompidas.
    Ao mesmo tempo, Israel já notificou o Hamas que, se um acordo não for alcançado dentro de uma semana, as forças do país vão iniciar a operação em Rafah, informou o Wall Street Journal, citando fontes egípcias.
    A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que está "profundamente preocupada" com a situação em Rafah e alertou para um possível "banho de sangue". (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it