Um alto funcionário do grupo fundamentalista islâmico Hamas disse nesta terça-feira (7) que a atual rodada de negociações no Egito representa a "última oportunidade" para Israel recuperar os reféns mantidos na br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/05/07/israel-assume-posto-de-fronteira-de-rafah-com-egito_6f430249-c1d2-476d-8009-c0bb570603e6.html">Faixa de Gaza.
A declaração é dada no dia em que uma delegação israelense desembarcou no Cairo para continuar as negociações sobre a proposta de trégua no conflito deflagrado desde 7 de outubro de 2023.
Além disso, ocorre após o Hamas anunciar que aceitou os termos de uma negociação de cessar-fogo, apesar de o governo do premiê Benjamin Netanyahu negar.
"A delegação do Hamas deixará Doha em breve rumo ao Cairo. As negociações representarão a última oportunidade para Netanyahu e para as famílias [dos reféns] de verem seus filhos retornarem", declarou um funcionário de alto escalão do grupo fundamentalista islâmico à AFP.
O acordo proposto pelo Catar e pelo Egito e aceito pelo Hamas é dividido em três fases e prevê inicialmente a libertação de 33 reféns israelenses durante 42 dias e termina com a reconstrução de Gaza em meio a "um período de calma sustentável", segundo um documento divulgado pela emissora CNN.
Hoje, o porta-voz das Brigadas Al-Qassam, Abu Ubaida, anunciou que uma mulher israelense de 70 anos, identificada como Judy Feinstein, refém do Hamas, "morreu devido aos ferimentos graves sofridos com outro refém em um bombardeio contra o local onde foram detidos há um mês".
Segundo a rádio turca Tnt, a mulher teria morrido "sem os cuidados médicos necessários devido à destruição de hospitais na Faixa de Gaza por Israel". (ANSA).
Hamas fala em 'última chance' para Israel recuperar reféns
Grupo anunciou morte de israelense de 70 anos