Ainda tomada pelas águas do lago Guaíba, a capital do Rio Grande do Sul, br/brasil/noticias/videos/2024/05/06/consul-geral-da-italia-em-porto-alegre-mostra-inundacao-no-rs_fced94ea-17fa-40aa-bba5-7795fbdc94de.html" target="_blank" rel="noopener">Porto Alegre, enfrenta o colapso de hospitais e unidades de saúde devido a alagamentos e à falta de energia elétrica, água e suprimentos.
Segundo a Prefeitura porto-alegrense, pelo menos 33 unidades de saúde - de um total de mais de 130 - estão fechadas, enquanto muitas outras trabalham "com equipes reduzidas em razão de profissionais também terem sido afetados pelas enchentes".
Das seis estações de tratamento de água (ETAs) da cidade, apenas duas estão operando, ambas de forma reduzida, e "não há previsão de normalização do sistema". Devido à escassez de água potável, hospitais e abrigos estão sendo abastecidos por caminhões-pipa.
O nível do Guaíba continua acima de 5,2 metros, após ter atingido o recorde de 5,33 metros no domingo (5), índice muito superior à cota de inundação (3 metros) e de alerta (2,5 metros).
Por conta disso, a Secretaria Municipal de Saúde alertou para o risco de contaminação por leptospirose em pessoas que tiveram contato com a água das inundações.
"Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos em esgotos e bueiros mistura-se à enxurrada e à lama, fazendo com que qualquer pessoa que tenha contato com a água ou o lodo contaminados possa ser atingida", explicou a diretora da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Evelise Tarouco da Rocha.
A Prefeitura também recomendou o uso de água engarrafada para beber e preparar alimentos. (ANSA)
Porto Alegre tem caos na saúde em meio a temor por leptospirose
Mais de 30 unidades de saúde foram fechadas