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Região italiana abre conta corrente para ajudar Rio Grande do Sul

Governador do Vêneto destacou ligação com comunidade italiana no estado

Redazione Ansa

 A região do Vêneto, no norte da Itália, abriu uma conta corrente para arrecadar fundos para ajudar os moradores do br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/05/08/brasil-vai-importar-arroz-do-mercosul-devido-a-enchentes-no-rs_78c3d90a-fa19-4f2a-9d4d-d3a090305971.html">Rio Grande do Sul, estado brasileiro atingido por fortes chuvas que provocaram a morte de ao menos 100 pessoas nos últimos dias.
    A informação foi divulgada em comunicado assinado pelo governador da região, Luca Zaia, nesta quarta-feira (8).
    "O Vêneto está extremamente ligado a esta terra, onde reside uma grande e enraizada comunidade de descendentes de migrantes do Vêneto, em particular das províncias de Belluno, Vicenza, Treviso e Verona, e com quem mantivemos laços estreitos há pelo menos 20 anos, incluindo as relações econômicas internacionais", destacou Zaia.
    Segundo o governador italiano, "o sentimento que nos une é forte e saber que famílias inteiras estão agora sem comida, água potável e eletricidade desde o dia 27 de abril desencadeou a cadeia de solidariedade".
    Zaia explicou ainda que "esta primeira intervenção, além de reduzir simbolicamente as distâncias, pretende demonstrar concretamente o carinho que sentimos por todos e pelos cidadãos do Vêneto que residem há anos no Brasil".
    A conta, denominada "Região do Vêneto apoia emergência das enchentes no Rio Grande do Sul" tem o seguinte código IBAN IT: 35 A 02008 02017 000107108523.
    Enquanto isso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que o governo importará até milhões de toneladas de arroz, principalmente dos países do Mercosul, devido às enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional deste grão.
    "O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul e levar para os centros consumidores", afirmou Fávaro.
    A catástrofe ambiental já deixou 100 mortos e 128 desaparecidos, cerca de. 400 cidades afetadas e mais de 200 mil pessoas deslocadas, além de 372 feridos. (ANSA).
   

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