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Cerca de 110 mil pessoas já fugiram de Rafah, diz agência da ONU

Israel intensificou ataques aéreos na cidade palestina

Redazione Ansa

Cerca de 110 mil pessoas já fugiram de br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/05/07/israel-assume-posto-de-fronteira-de-rafah-com-egito_6f430249-c1d2-476d-8009-c0bb570603e6.html" target="_blank" rel="noopener">Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em meio à intensificação dos bombardeios israelenses na cidade, refúgio de centenas de milhares de civis provenientes de outras regiões do enclave.
    O número foi divulgado nesta sexta-feira (10) pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa), que disse que "nenhum lugar é seguro" em Gaza e que as condições de vida no território são "atrozes".
    "Enquanto os bombardeios das forças israelenses se intensificam em Rafah, os deslocamentos forçados continuam. A Unrwa estima que cerca de 110 mil pessoas fugiram de Rafah em busca de segurança", afirmou a agência no X (antigo Twitter).
    "A única esperança é um cessar-fogo imediato", acrescentou. Até a ordem de evacuação emitida por Israel no início da semana, Rafah abrigava mais de 1,2 milhão de pessoas, incluindo 600 mil crianças, de acordo com o Unicef.
    Nos últimos dias, as tropas israelenses tomaram o posto de fronteira da cidade palestina com o Egito e reforçaram os ataques aéreos, em preparação para uma possível incursão terrestre em larga escala.
    Segundo a agência Reuters, tanques de Israel já controlam a avenida principal que separa as partes oriental e ocidental de Rafah e cercaram o leste do município.

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Tanques israelenses cercaram o leste de Rafah, na Faixa de Gaza

 
    A iminente ofensiva na cidade é condenada pela comunidade internacional, incluindo pelos Estados Unidos, que não fornecerão mais armas de ataque a Israel se o país invadir a localidade palestina. (ANSA)

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