O governo de Pequim anunciou nesta sexta-feira (10) que seu Exército seguiu um navio militar dos Estados Unidos e "emitiu um aviso" contra a embarcação perto das Ilhas Paracel, em águas disputadas no br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/04/26/ue-reforca-regras-contra-varejista-chinesa-shein_f50851e7-29c3-4f01-ae3e-8e5e60748d79.html">Mar do Sul da China.
O destroier americano de mísseis teleguiados USS Halsey "invadiu hoje ilegalmente as águas territoriais chinesas de Xisha sem qualquer aprovação", informou o coronel da Força Aérea Tian Junli, porta-voz do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular.
Segundo ele, as forças naval e aérea, "de acordo com a lei, acompanharam-no e monitoraram" até à decisão de emitir um alerta para "a sua rápida saída" da zona.
Em nota, o porta-voz enfatizou que as ações dos Estados Unidos "violam gravemente a soberania e a segurança da China e constituem mais uma prova clara de que persegue um plano de hegemonia na navegação", criando "a militarização do mar do sul da China" e riscos para a segurança.
"Todas as ações prejudicam significativamente a paz e a estabilidade do Mar da China Meridional, a ponto de tornar os EUA o maior destruidor da estabilidade regional", acrescentou.
Por fim, o comunicado garante que as tropas de Pequim presentes "permanecem em alerta o tempo todo e protegem a soberania e a segurança nacionais, bem como a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China com determinação resoluta".
A China reivindica a quase totalidade do Mar do Sul da China, enquanto outros países vizinhos, incluindo as Filipinas e a Malásia, colidem com os interesses de Pequim, que acusa os EUA de apoiarem estas nações para contrariar a sua ascensão regional. (ANSA).
China emite alerta contra navio militar dos EUA no Mar do Sul
Pequim diz que ação viola gravemente soberania chinesa