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Justiça da Hungria concede prisão domiciliar para Ilaria Salis

Italiana está detida em Budapeste há 15 meses

Recurso apresentado por defesa de Salis foi aceito

Redazione Ansa

Um tribunal húngaro acolheu nesta quarta-feira (15) um recurso apresentado pelos advogados da italianabr/brasil/flash/internacional/2024/05/13/italiana-presa-na-hungria-e-candidata-a-eleicoes-pede-para-votar_944f6924-7d5c-4cd4-a8d7-7571af464b2e.html"> Ilaria Salis, detida em Budapeste por suposta agressão contra militantes de extrema-direita, para colocá-la em prisão domiciliar.
    O pedido havia sido feito contra a decisão da última audiência, em 28 de março, quando um juiz negou sua prisão domiciliar tanto na Itália como na Hungria.
    Agora, a ativista milanesa de 39 anos, candidata às próximas eleições europeias, poderá deixar a prisão em Budapeste, onde está há mais de 15 meses, após o pagamento da fiança exigida pela Justiça.
    "Ilaria está emocionada por finalmente poder sair da prisão e estamos muito felizes por poder abraçá-la novamente", afirmou o pai da ativista, Roberto Salis, à ANSA.
    Por sua vez, o ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, expressou sua "satisfação pela notícia que recebemos sobre a concessão da prisão domiciliar a Ilaria Salis".
    A transferência para prisão domiciliar em Budapeste de Salis abre o caminho que facilita as etapas para o possível retorno da mulher à Itália.
    Segundo fontes governamentais, as autoridades do governo da premiê Giorgia Meloni poderiam solicitar ao ministério húngaro - sujeito a um pedido dos advogados de Salis - a documentação necessária e enviar tudo à autoridade judicial competente para reconhecimento e execução da medida aplicada no território italiano.
    Presa há quase 15 meses e arriscando uma pena de 24 anos de prisão, Ilaria chocou a Itália e a Europa ao aparecer em sessões de julgamento no Tribunal de Budapeste acorrentada por mãos, pés e cintura. Desde então, a Itália tem registrado protestos por sua soltura. (ANSA).
   

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