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Corte autoriza que Assange apresente recurso contra extradição

Fundador do WikiLeaks pode ser condenado a 175 anos de prisão

Apoiadores de Assange celebraram a decisão dos magistrados ingleses

Redazione Ansa

O Tribunal Superior de Justiça de Londres autorizou nesta segunda-feira (20) que o australiano br/brasil/flash/internacional/2024/03/26/justica-britanica-aceita-recurso-de-assange-e-adia-extradicao_33516bcd-6d77-4025-9a2d-1d6de75c275d.html" target="_blank" rel="noopener">Julian Assange, fundador do WikiLeaks, tenha a possibilidade de apresentar um novo recurso contra o pedido de extradição para os Estados Unidos.
    A decisão dos magistrados permite que Assange tenha mais alguns meses para preparar um recurso. Enquanto isso, o ativista prosseguirá sob custódia protetora na prisão de segurança máxima de Belmarsh, na Inglaterra.
    A próxima etapa do julgamento, marcada pela análise desse recurso extra, será a última chance de Assange evitar a extradição para território norte-americano, onde pode ser condenado a 175 anos de prisão por vazar milhares de documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas do país.
    Os juízes do caso afirmaram que as explicações colocadas na mesa pelos advogados do Departamento de Justiça de Washington não foram suficientes.
    Em meio ao caso envolvendo Assange, a cidade italiana de Ímola vai conceder na próxima sexta-feira (24) a cidadania honorária para o fundador do WikiLeaks.     

   "Espero que a perseguição contra Assange termine e ele volte a ter a liberdade que merece o mais rápido possível. O jornalista que deveria ter ganhado o Prêmio Pulitzer ao revelar segredos dos poderosos, em vez disso, está preso há 5 anos na Inglaterra, condenado ao silêncio de toda a imprensa que deveria estar defendendo a sua liberdade como parte da luta pela liberdade de expressão", disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (ANSA).
   

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