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Chefe da Otan insiste sobre liberar uso de armas pela Ucrânia

Itália afirmou que opiniões de Stoltenberg são 'pessoais'

Jens Stoltenberg em visita à Ucrânia

Redazione Ansa

O secretário-geral da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/05/24/orban-acusa-ue-e-otan-de-preparacao-para-entrar-em-guerra_758935bd-bfa1-41d4-ab39-9b1665deb1d4.html">Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, insistiu nesta segunda-feira (27) em sua crítica sobre o impedimento para que a Ucrânia use as armas doadas pelos aliados para atacar a Rússia.
    "A Ucrânia está de mãos atadas por causa das restrições ao uso das armas fornecidas pelo Ocidente. Cabe aos aliados decidir sobre as restrições. Esta não é uma decisão da OTAN, é uma decisão de cada um dos aliados, que até agora tomaram diferentes decisões", declarou.
    "A minha mensagem é que acredito que tenha chegado o momento para reconsiderar algumas restrições, porque a Ucrânia tem direito à autodefesa. Segundo o direito internacional, isso inclui o direito de atingir alvos militares legítimos fora da Ucrânia", destacou.
    O posicionamento gerou controvérsias desde o último final de semana, inclusive com críticas de integrantes do governo da Itália, que se repetiram após as novas declarações de Stoltenberg.
    "Esse senhor é perigoso, porque falar de terceira guerra mundial, de armas ocidentais, europeias e italianas que vão atingir e matar no coração da Rússia me parece muito, muito perigoso. Quem puder, pare-o", disse o vice-premiê e ministro dos Transportes, Matteo Salvini.
    O também vice-premiê e chanceler, Antonio Tajani, disse que as afirmações do secretário-geral são "opiniões pessoais": "A Itália já decidiu: não estamos em guerra com a Rússia, não enviaremos um soldado italiano para combater na Ucrânia, e não somos favoráveis ao uso de instrumentos militares enviados à Ucrânia fora das fronteiras da Ucrânia". (ANSA).
   

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