Após seis horas, o promotor Joshua Steinglass concluiu seus argumentos contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump no julgamento sobre o pagamento à estrela pornô br/brasil/noticias/politica/2024/05/07/stormy-daniels-presta-depoimento-e-detalha-relacao-com-trump_6487fca4-9544-4e9a-9712-fd521517b01c.html" target="_blank" rel="noopener">Stormy Daniels. Com isso, os jurados poderão iniciar as deliberações para decidir se o republicano é culpado ou inocente.
A acusação buscou demonstrar que o empresário foi o "instigador" por trás das ações ilegais do seu antigo advogado Michael Cohen, comparando-o a um "marido que contrata um assassino para matar a sua esposa".
"Ninguém está dizendo que o réu realmente foi ao computador e digitou as faturas falsas, mas desencadeou uma cadeia de eventos que levou à falsificação dos documentos. As provas são esmagadoras", disse Steinglass.
O procurador ainda acrescentou que a principal preocupação do magnata não era sua família, como alegou a defesa, mas as eleições presidenciais. O pagamento pelo silêncio de Stormy Daniels foi efetuado poucos dias antes do pleito de 2016, apesar de o caso extraconjugal ter ocorrido em 2006.
No julgamento, o advogado Todd Blanche, defensor de Trump, defendeu que seu cliente é totalmente inocente.
Os jurados do caso em que o ex-mandatário é réu começaram a decidir se Trump é inocente ou culpado criminalmente pelo pagamento de US$ 130 mil feito para a atriz pornô.
Caso seja condenado pelo júri, formado por sete homens e cinco mulheres, Trump poderá pegar até quatro anos de prisão.
(ANSA).
Julgamento de Trump por fraude fiscal chega à reta final
Júri começou a decidir se ex-presidente é culpado ou inocente