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Suécia anuncia pacote de 1,16 bi de euros em ajuda à Ucrânia

Países discutem liberar uso de armas ocidentais na Rússia

Manifestação em Portugal durante visita de Volodymyr Zelensky

Redazione Ansa

A Suécia anunciou nesta quarta-feira (29) um pacote de ajuda militar de 1,16 bilhão de euros para a Ucrânia, incluindo duas aeronaves de reconhecimento Asc 890 e treinamento para sua utilização.
    "Será possível identificar mísseis de cruzeiro chegando, drones e alvos em terra e no mar. Isso proporcionará uma capacidade de reconhecimento por radar e gestão de combate totalmente nova contra alvos", disse o ministro da Defesa sueco, Pal Jonsson, conforme relatado pela agência de notícias Tt.
    Este é o 16º pacote de apoio à Ucrânia desde o início da invasão russa, elevando o total de ajuda de Estocolmo a Kiev para 4,35 bilhões de euros.
    "Conversei com o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson sobre a situação atual no campo de batalha e as necessidades prioritárias da Ucrânia em defesa. Estou feliz em expressar minha profunda gratidão a todos os suecos pelo maior pacote de ajuda militar anunciado até agora", declarou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
    Em meio à expectativa pela realização de uma cúpula de paz da Ucrânia na Suíça, os Estados Unidos confirmaram presença no evento, que será realizado entre 15 e 16 de junho. Ao todo, 50 nações também confirmaram que enviarão representantes.
    Segundo o jornal americano Washington Post, o presidente americano, Joe Biden, também considera duas novas medidas sobre a guerra: sanções à China pelo fornecimento de tecnologias a Moscou, e a revogação dos limites de uso pelas forças armadas ucranianas de armas de curto alcance americanas para ataques dentro da Rússia.
    A hipótese emergiu no momento em que declarações do secretário geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, causaram controvérsia pela sugestão de autorizar a Ucrânia a usar armas ocidentais em ataques à Rússia fora de seu território.
    O governo da Polônia confirmou nesta quarta que o país não restringe o uso das armas fornecidas.
    A Itália, por outro lado, reforçou que não relaxará a restrição. "Não enviaremos nem um único soldado italiano para lutar na Ucrânia porque não estamos em guerra com a Rússia, e não está previsto que o equipamento enviado possa ser usado além da fronteira russa", disse o chanceler, Antonio Tajani.
    Já a Alemanha, por exemplo, afirmou que os acordos sobre o uso das armas são confidenciais. (ANSA).
   

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