Último momento

Armas ocidentais na Rússia aumentam risco de 3ª GM, diz Itália

Chanceler Antonio Tajani voltou a divergir de outros líderes

Itália enviará novo pacote de ajuda à Ucrânia, diz chanceler

Redazione Ansa

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, deu novas declarações divergindo de líderes que apoiam a permissão para que a Ucrânia use armas doadas por países ocidentais para atacar em território russo.
    A discussão, iniciada pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, ganhou apoio de chefes de Estado como o chanceler alemão, Olaf Scholz.
    "O posicionamento e as declarações de Scholz não são os nossos. Cuidado, porque os riscos de uma terceira guerra mundial aumentam se não se tomar cuidado. Basta um pequeno erro para consequências nefastas. Isso deve estar claro. Estamos firmes em defender a Ucrânia, mas também estamos firmes em defender a paz", disse.
    Ele também disse que o país prepara um novo pacote de ajudas à Ucrânia, e que o apoio "é incondicional".
    Tajani ainda voltou a rejeitar a ideia, lançada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, de enviar soldados ocidentais à Ucrânia se for necessário.
    "Nós não somos belicistas. Nenhum de nossos soldados está na Ucrânia porque não estamos em guerra com a Rússia. A OTAN também não está em guerra com Moscou. Cuidado, é um momento delicado, não devemos dar passos em falso. Não devemos colocar a paz em risco com passos ou declarações precipitadas", ressaltou.
    Neste sábado (1º) a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um balanço afirmando que mais de 600 crianças foram mortas e 1.420 ficaram feridas na Ucrânia desde o início da guerra com a Rússia.
    "A mais recente onda de ataques russos na região de Kharkiv destaca o terrível custo da guerra e os horrores que as crianças ucranianas estão enfrentando. Muitas foram mortas ou feridas e milhares foram forçadas a fugir de suas casas apenas com as roupas que estavam vestindo e o profundo estresse decorrente de testemunhar uma situação aterradora", descreveu a coordenadora humanitária das Nações Unidas para o país, Denise Brown, citando dados do Escritório de Direitos Humanos da ONU. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it