Os líderes dos países do br/brasil/noticias/politica/2024/06/12/italia-recebe-g7-em-meio-a-avanco-da-extrema-direita-na-europa_35cd0fd3-d90d-4517-857d-87acf4cf299a.html">G7 chegaram a um acordo para usar US$ 50 bilhões em favor da Ucrânia através do uso de lucros de bens russos congelados como sanção pela guerra.
A informação foi dada pela presidência da França. O objetivo é que o compromisso conste na declaração final da cúpula do grupo das sete nações mais industrializadas do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).
A reunião, sob a presidência rotativa da Itália, será realizada a partir desta quinta-feira (13), em Borgo Egnazia, na Puglia.
Segundo a França, os recursos serão empenhados até o fim de 2024. "Há um acordo. Como sempre no G7, os líderes tomam uma decisão e depois os técnicos trabalham para formatá-la e fazer com que esteja conforme a lei, as regras de finanças públicas ou as capacidades financeiras recíprocas", explicou a mesma fonte.
Ainda segundo o Eliseu, a iniciativa partiu inicialmente dos Estados Unidos. "Este empréstimo será reembolsado com os lucros dos bens russos congelados. Mas se por qualquer motivo os bens russos forem desbloqueados, ou se os lucros dos bens russos não produzirem mais o que é necessário para financiar o empréstimo, então se coloca a questão do compartilhamento dos prejuízos." "Estabelecemos os princípios dessa distribuição e agora os técnicos devem combinar o contrato que será firmado ao final", acrescentou a França, considerando o acordo "inteiramente significativo".
Uma das questões em jogo diz respeito a quais serão as garantias do empréstimo, "essencialmente americano, mas que pode ser complementado com dinheiro europeu ou contribuições nacionais". (ANSA).
G7 faz acordo para usar lucros russos em defesa da Ucrânia
Iniciativa sobre US$ 50 bi partiu dos EUA, diz França