A Itália abriu nesta quinta-feira (13) a br/brasil/noticias/politica/2024/06/12/lula-vai-ao-g7-na-italia-com-foco-na-cupula-do-g20-no-rio_3713671b-5a24-4039-a82a-1d4657b9554d.html" target="_blank" rel="noopener">cúpula de líderes do G7 em Borgo Egnazia, na região da Puglia, com a expectativa por um acordo sobre a utilização de lucros de ativos russos congelados no Ocidente e o desejo de estender pontes com o Sul Global.
A premiê Giorgia Meloni, fortalecida pela vitória de seu partido, o Irmãos da Itália (FdI), nas eleições europeias, recebeu os líderes pessoalmente, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que foi o último a chegar e fez a primeira-ministra esperar 20 minutos.
"Ainda há muito trabalho a fazer, mas estou certa de que conseguiremos levar adiante um debate capaz de entregar resultados concretos", disse Meloni.
Um dos objetivos é fechar um acordo para a utilização de lucros de ativos russos congelados no âmbito das sanções ocidentais contra Moscou pela guerra na Ucrânia.
Segundo uma fonte da União Europeia, negociadores já chegaram a um consenso, e falta agora apenas o aval definitivo dos líderes para a criação de um fundo de US$ 50 bilhões (R$ 270 bilhões) para Kiev.
Na abertura do G7, Meloni também defendeu que o grupo precisa "abrir uma oferta de valores ao mundo" para obter um "desenvolvimento compartilhado" e "reforçar o diálogo com as nações do Sul Global".
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participará da cúpula nesta sexta-feira (14). (ANSA)
Itália abre cúpula do G7 de olho no Sul Global
Potências também preparam acordo sobre ativos russos