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Itália confirma acordo do G7 para usar ativos russos congelados

Líderes concordaram em criar fundo de US$ 50 bilhões para Kiev

Zelensky foi recebido por Meloni na chegada ao G7

Redazione Ansa

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, confirmou nesta quinta-feira (13) que o G7 chegou a um acordo para usar lucros de ativos russos congelados no âmbito das sanções ocidentais pela guerra na Ucrânia.
    "Atingimos um acordo político para fornecer um apoio financeiro adicional à Ucrânia de cerca de US$ 50 bilhões [R$ 270 bilhões] até o fim do ano com um sistema de empréstimos: não se trata de um confisco, mas de lucros acumulados", explicou.
    "Foi um resultado que não podia ser presumido, do qual tenho particular orgulho. Agora deverá ser definido do ponto de vista técnico", acrescentou Meloni, à margem dos trabalhos da cúpula do G7.
    O evento, sob a presidência rotativa da Itália, vai até o sábado (15) em Borgo Egnazia, na Puglia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participa como convidado. (ANSA).
   

Reações

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta quinta-feira (13) que o acordo no G7 para usar lucros de ativos de Moscou congelados pelo grupo para ajudar a Ucrânia "não levará a nada de bom" para o Ocidente.
    "Iniciativas ilegais arriscam geram um desequilíbrio do sistema financeiro e crises devastadoras", declarou a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova.
    Segundo o acordo aprovado no G7, os lucros de ativos russos congelados serão usados como garantia em um empréstimo de US$ 50 bilhões (R$ 270 bilhões) para Kiev. "É um sinal forte para Putin: ele não vai vencer", afirmou a presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen.
    "Trata-se de um passo histórico", reforçou o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.

Oriente Médio

   Meloni ainda confirmou que os líderes do G7 acordaram “apoio unânime” à proposta americana para a guerra no Oriente Médio.

   “Confirmo o apoio unânime à proposta dos Estados Unidos para o cessar-fogo, a libertação dos reféns e o apoio e proteção à população civil. Reforçamos todos os esforços para evitar a escalada”, declarou Meloni, à margem dos trabalhos da cúpula do G7. Ela ainda reiterou que é uma “solução com a perspectiva de dois povos e dois Estados”.

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