A Suíça cogitou autorizar a participação do presidente da Rússia, br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/06/17/putin-visitara-coreia-do-norte-nos-dias-18-e-19-de-junho_97758cee-358e-469a-bb1b-cfe6982490d9.html" target="_blank" rel="noopener">Vladimir Putin, em uma eventual segunda conferência de paz sobre a Ucrânia.
A primeira, realizada no último fim de semana, não teve representantes de Moscou, e a declaração final não foi assinada por países neutros no conflito, como o Brasil.
Putin é alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), do qual a Suíça é signatária, mas a presidente do país alpino, Viola Amherd, disse que seria possível "abrir uma exceção" para que o líder russo não fosse preso.
"Se a presença de Putin é necessária para realizar a conferência, então poderíamos abrir uma exceção", explicou a mandatária no fim de semana.
Pouco antes, o ministro das Relações Exteriores suíço, Ignazio Cassis, já havia seguido pelo mesmo caminho.
"Se Putin tivesse de vir à Suíça para a cúpula de paz, poderíamos não cumprir as obrigações do Estatuto de Roma e não prendê-lo. Nossa legislação permitiria isso, mas, de qualquer modo, deveríamos falar com o Tribunal Penal Internacional", declarou.
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, aliado da Ucrânia, também afirmou que gostaria que a Rússia fosse convidada "para uma próxima conferência de paz".
O objetivo dos mediadores suíços seria realizar uma nova cúpula antes de novembro, mês de eleição presidencial nos Estados Unidos. (ANSA)
Suíça cogita convidar Putin para 2ª cúpula de paz sobre Ucrânia
País teria de abrir exceção para não prender o líder russo