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Itália apela para Hamas aceitar proposta de trégua em Gaza

Pedido foi feito pelo vice-premiê Antonio Tajani no Parlamento

Ao menos 37,3 mil pessoas já morreram em Gaza durante guerra

Redazione Ansa

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, pediu nesta terça-feira (18) para o grupo fundamentalista islâmico Hamas aceitar a proposta de cessar-fogo na br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/06/17/netanyahu-dissolve-gabinete-de-guerra-apos-saida-de-centristas_f9bac0ef-7b31-4213-a7d5-822c175a1760.html">Faixa de Gaza apresentada pelos Estados Unidos.
    O apelo foi feito durante discurso em audiência nas comissões mistas de Relações Exteriores da Câmara e do Senado da Itália.
    "Enquanto o nosso compromisso na frente humanitária continua, o nosso governo está na linha de frente, com toda a comunidade internacional, para deter um conflito que corre o risco de inflamar toda a região", garantiu.
    Segundo Tajani, a Itália sempre apoiou o "compromisso dos Estados Unidos e dos mediadores Egito e Catar neste sentido".
    Desta forma, destacou que "a esperança é que esta oportunidade não seja desperdiçada e que ambas as partes aceitem a proposta".
    "Israel já se comprometeu a implementar as suas disposições. O Hamas precisa fazer o mesmo. O apelo lançado pela cúpula do G7 também vai nessa direção", acrescentou.
    O chanceler italiano disse ainda que o governo da premiê Giorgia Meloni também é "a favor do reconhecimento de um Estado palestino, mas que haja um Estado e uma autoridade nacional, e em Gaza o Hamas não reconhece a ANP".
    Para ele, "para que haja reconhecimento é preciso haver integridade territorial, caso contrário é teórico e significa agravar a situação".
    No seu discurso, o vice-premiê definiu como "contraproducentes" as escolhas unilaterais feitas por vários países europeus para reconhecer o Estado palestino".
    "Somos a favor da reconstrução da integridade territorial palestina com uma missão da ONU liderada pelos árabes e estamos prontos para enviar soldados para fazerem parte desta organização das Nações Unidas", concluiu ele, lembrando também que "aprovamos sanções contra os colonos" e "da parte da Itália não há tolerância para colonos violentos". (ANSA)

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