O governo dos Estados Unidos deu aval nesta quarta-feira (19) à br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/06/17/china-critica-g7-nao-representa-comunidade-internacional_ca5d67b0-506b-48af-becb-1a8af3ec0b59.html">venda de armas para Taiwan por US$ 360 milhões, incluindo "mini mísseis" e drones.
A Agência de Cooperação para a Segurança da Defesa do Pentágono informou que a operação "ajudará a melhorar a segurança da ilha e a manter a estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso econômico na região".
A venda, destinada a alimentar os protestos da China, inclui os ""mini mísseis de munições antipessoal e antiblindagem Switchblade 300 e equipamentos relacionados de U$ 60,2 milhões, além de drones Altius 600M-V de US$ 300 milhões".
Os Estados Unidos são obrigados por lei a fornecer a Taiwan, sobre a qual a China reivindica soberania, os meios para se defender apesar da falta de laços diplomáticos formais. Isso, porém, alimenta reações furiosas de Pequim.
No mês passado, a China intensificou a pressão militar contra Taipei, organizando de forma mais persistente manobras de guerra em torno da ilha, para a tomada de posse, em 20 de maio, de William Lai como presidente da ilha, considerado um "separatista perigoso".
As munições são pequenos mísseis guiados que podem voar em torno de uma área até serem direcionados ao alvo a ser atacado e eram esperados pelos militares taiwaneses como parte da conclusão da resposta militar no caso de um ataque chinês.
Em nota, o Ministério da Defesa de Taiwan expressou o seu agradecimento, especialmente pelos esforços dos EUA "para aumentar as vendas de armas para a ilha", já que Taipei se queixou repetidamente de atrasos nas entregas.
"Diante das frequentes operações militares dos comunistas chineses em torno de Taiwan, estes produtos concertados de venda de armas terão a capacidade de detectar e atacar em tempo real e podem responder rapidamente às ameaças inimigas", acrescentou o comunicado.
A paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan "exigem a boa vontade da China" e a esperança é que "o Exército de Libertação Popular ponha fim às suas operações militares opressivas em torno de Taiwan e contribua conjuntamente para a estabilidade regional".
No início do mês, o Departamento de Estado dos EUA já havia aprovado a venda de peças de reposição e reparo de caças F-16 para Taiwan por um valor estimado de US$ 80 milhões. (ANSA).
Governo dos Estados Unidos aprova venda de armas para Taiwan
Valor das munições é avaliado em US$ 360 milhões